A partir de quando é preciso e como escolher UM CALDEIRÃO.
Existe vários modelos de caldeirões industriais no mercado, o mais comum deles e o modelo autogerador de vapor.
Esse modelo funciona como um banho maria, ou seja, uma panela dentro de outra com agua que aquecida gera vapor, também temos o caldeirão fluído térmico que ao contrário de usar água para gerar vapor , ele mesmo é o transmissor de calor e por isso atinge temperaturas mais altas que o modelo autogerador de vapor.
Mas existe outras tecnologias, porém a mais moderna é o caldeirão MULTIRAPID Grafenix que utiliza a tecnologia Thermalplus para aquecer.
Os caldeirões industriais são panelas de cocção de grandes capacidades com aquecimento próprio, com reaproveitamento do calor gerado e isolação témica eficiente nas capacidades de 50 a 500 litros as mais comuns, e industriais de 600 a 1000 litros
A diferença é que nas panelas comuns, o fogo aquece diretamente o fundo, o que pode resultar em um calor centralizado que pode facilmente queimar os produtos.
Além disso, quanto maior a panela, maior é a perda de calor em suas laterais devido à distribuição desigual do calor. As laterais das panelas comuns atuam como um eficaz dissipador de calor e por não possuir isolamento térmico.
Ventos causados pelo sistema de exaustão, insuflamento, portas e janelas podem dissipar o calor das laterais das panelas, tornando mais difícil aumentar a temperatura dos produtos em cocção resultando em aumento de tempo de preparo e consumo de gás.
A ilustração acima mostra um caldeirão autogerador de vapor comum, que pode ser tipo tampa americana (com panela de cocção sem pressão) ou com tampa autoclave (com panela de cocção com pressão).
Quando a produção de arroz exceder 20 kg, feijão 18 kg, carne 40 kg e hortaliças 45 kg, é aconselhável considerar a transição das panelas convencionais para os caldeirões industriais.
Essa mudança contribuirá para melhorar a qualidade dos produtos preparados nessas quantidades.
A substituição de uma panela comum por um caldeirão industrial é recomendada em diversas situações.
Abaixo estão algumas delas:
Produção em larga escala: Se estiver preparando alimentos em grandes quantidades para restaurantes, instituições de ensino, empresas de catering ou outros negócios de alimentação em grande escala, um caldeirão industrial oferece capacidade e eficiência para lidar com grandes volumes de alimentos.
Processos de cozimento prolongados: Para pratos que exigem longos períodos de cozimento, como sopas, caldos, ensopados ou molhos, um caldeirão industrial com capacidade de manter temperaturas estáveis e uniformes por períodos prolongados pode ser mais adequado do que uma panela comum
Cozinhas comerciais e industriais: Em ambientes onde a demanda por produção de alimentos é alta e contínua, como restaurantes, hotéis, hospitais e fábricas de alimentos, um caldeirão industrial é essencial para garantir eficiência, produtividade e qualidade consistente dos alimentos.
Variedade de aplicações: Os caldeirões industriais são versáteis e adaptáveis, podendo ser empregados não apenas no preparo de alimentos, mas também em processos de produção em escala industrial, como fabricação de cosméticos, produtos químicos ou farmacêuticos.
Eficiência e economia: Os caldeirões industriais oferecem uma economia significativa de tempo e recursos. Projetados para lidar com grandes volumes de alimentos de forma ágil e eficiente, esses equipamentos reduzem o tempo de preparo, aumentando a produtividade da cozinha e otimizando o uso de recursos.
Em suma, a troca de uma panela convencional por um caldeirão industrial é aconselhável sempre que houver demanda por produção em larga escala, processos de cozimento prolongados, ambientes comerciais ou industriais, necessidade de versatilidade de aplicações ou busca por economia de tempo e recursos.
Na imagem, vemos panelas comuns no fogão. Além da perda de calor pelas laterais das panelas, é crucial notar que quando a chama do fogão fica amarela, ocorre uma perda de eficiência, o que pode resultar em um consumo significativo de gás.
Na imagem acima temos uma das cinco ilhas de fogões em uma cozinha, este é apenas um exemplo entre muitas cozinhas montadas desta forma. Empresas com cozinhas semelhantes enfrentam custos operacionais elevados, começando pelo consumo de gás e o tempo prolongado de cozimento.
Além disso, essa configuração pode dificultar o controle de processos, já que cada panela pode resultar em um produto final distinto. Outra desvantagem das panelas comuns é a qualidade inferior dos produtos preparados, devido ao tempo excessivo de preparo, que pode ocasionar oxidação em certos alimentos.
Embora todo pequeno negócio comece com panelas comuns, a partir de cinco dessas panelas, investir em um caldeirão industrial se torna uma opção viável.
Em apenas um ano, o investimento se amortiza, abrindo caminho para mais oportunidades de crescimento. Empresas que optam por caldeirões industriais desfrutam de maior produtividade e qualidade aprimorada em seus produtos, além de um melhor controle dos processos.
Um caldeirão de 500 litros equivale a cinco panelas comuns de cem litros, mas tem a capacidade de cozinhar a carga das cinco panelas no tempo de apenas uma.
A escolha do caldeirão industrial adequado é crucial para evitar prejuízos, já que nem todos os caldeirões são iguais e cada ramo de negócio demanda um modelo específico:
Indústrias alimentícias que valorizam a padronização dos produtos geralmente optam por caldeirões com tecnologia de Fluído Térmico.
Empresas de refeições coletivas que lidam com refeições transportadas muitas vezes preferem os caldeirões de tecnologia Fluído Térmico e Termodinâmicos.
Já empresas e cozinhas de refeições coletivas comuns, que preparam alimentos no local e oferecem uma variedade de pratos, costumam utilizar os caldeirões autogeradores de vapor comuns.
No entanto, não há impedimento para que uma empresa de refeições coletivas utilize um caldeirão indicado para a indústria alimentícia, tudo depende do investimento disponível.
Ao escolher um caldeirão industrial, é essencial considerar suas necessidades específicas, o tipo de produto a ser preparado e a quantidade a ser produzida, para selecionar o tamanho e o modelo adequados.
Escolher um caldeirão muito pequeno pode resultar em dificuldades para atender à demanda de produção, enquanto um caldeirão excessivamente grande ocupará espaço desnecessário e resultará em desperdício de gás para quantidades menores de produtos.
Independente do fabricante, todos os caldeirões utilizam o aquecimento por condução na parte superior da panela, ou seja, acima de 300 mm do fundo.
Portanto, é crucial acertar no modelo e tamanho de forma adequada.
Embora seja possível preparar uma variedade de produtos em diferentes modelos de caldeirões, para alguns produtos específicos pode ser necessário um modelo exclusivo.
Embora qualquer caldeirão industrial possa cozinhar arroz, nenhum se compara ao desempenho do autogerador americano para este produto específico.
O arroz requer um cozimento em baixa temperatura e de forma mais lenta para preservar seu sabor e todos os nutrientes. Somente no autogerador americano é possível obter um arroz de excelente qualidade, mais saboroso, solto e sem qualquer indício de cheiro de fumaça.
Dentre as tecnologias disponíveis para cozinhar arroz, podem ser utilizados os seguintes tipos de caldeirões:
CALDEIRÃO PARA COZIMENTO DE VEGETAIS
Caldeirão aquecimento direto
Ao cozinhar vegetais, é essencial considerar o processo de cozimento e escolher o equipamento adequado para obter os melhores resultados. Antes, é importante entender as características do produto e como ele se comporta durante o cozimento:
Com essas informações podemos determinar o tipo de caldeirão mais adequado:
O Caldeirão de Aquecimento Direto (ou Caldeirão Estático) é recomendado para cozinhar vegetais em água ou qualquer produto de se descarta a água.
Com as chamas do queimador diretamente no fundo da panela, este caldeirão atinge temperaturas elevadas, o que é ideal para alimentos que exigem alta temperatura de ebulição. É particularmente eficaz para cozinhar produtos que não engrossam o caldo, evitando assim que queimem ou grudem nas laterais da panela.
Além disso, é uma opção econômica e rápida para cozinhar uma variedade de produtos em grandes quantidades. Este modelo também é amplamente utilizado na indústria alimentícia para descongelar e cozinhar carnes e massas, além de cozinhar vegetais, raízes e tubérculos, especialmente para conservas, como palmito e mandioca.
Este é o único caldeirão que consegue cozinhar mesmo com a tampa aberta, possibilitando assim seu uso em esteiras de pré-cozimento de massas por mergulho.
Por não possuir vaso de pressão, válvulas ou manômetros, o caldeirão de aquecimento direto não requer documentação ou calibração, tornando sua operação mais simples e descomplicada.
Ao considerar o cozimento de vegetais, optar pelo caldeirão de aquecimento direto garante produtividade e rentabilidade, minimizando o tempo de processo e maximizando a eficiência na cozinha.
Em resumo, para o cozimento de vegetais conforme descrito acima, a tecnologia recomendada é o Caldeirão de Aquecimento Direto. Nenhum modelo abaixo é recomendado para produtos que requer cozimento com tampa aberta. Ou pré-cozimento por breve mergulho na água fervente.
Todos os tipos de grãos duros para cozinhar como;
Lentilhas verdes ou marrons.
Esses grãos têm uma estrutura mais densa e requerem um tempo muito longo para cozinhar.
Portanto, é recomendado cozinhar esses grãos sob pressão, e para isso o caldeirão recomendado também é o Caldeirão Autogerador de Vapor Autoclave. Para cozimento de grãos e vegetais mais duros nas condições mencionadas acima, pode ser usado caldeirões nas tecnologias abaixo.
O caldeirão Autogerador de Vapor Autoclave é uma excelente opção para cozinhar carnes mais duras e com fibras resistentes, pois reduz significativamente o tempo de cozimento.
As carnes preparadas nos caldeirões autoclaves ficam mais macias, e o tempero penetra melhor nas fibras, tornando este modelo de caldeirão altamente recomendado.
O tempo de cozimento pode variar de acordo com o tipo de carne, mas este modelo é especialmente eficaz para cozinhar peças inteiras e cortes mais duros, como cupins.
Portanto, para obter os melhores resultados ao cozinhar carnes sob pressão, o caldeirão recomendado é o Autogerador de Vapor Autoclave. Para o cozimento de grãos e vegetais mais duros nessas condições, os caldeirões nas tecnologias mencionadas abaixo podem ser utilizados.
CALDEIRÃO PARA FERVER ÁGUA
Ainda existem cozinhas que requerem grandes volumes de água quente em seus processos. Às vezes, essa água precisa estar mais quente do que a fornecida por um aquecedor convencional.
Este caldeirão também é adequado para preparar qualquer tipo de chás em grandes quantidades melhor que qualquer outro modelo. Nesses casos, o caldeirão mais indicado é o de aquecimento direto. Utilizar qualquer outro tipo de caldeirão para ferver água resultará em prejuízo garantido.
Para ferver água, o caldeirão indicado pode ser
Não existe uma tabela geral que forneça a quantidade exata de produtos para caldeirões, pois cada processo é único e depende de uma série de fatores, incluindo o tipo e a qualidade dos produtos envolvidos.
No entanto, existem recomendações de capacidade que visam garantir que os produtos sejam preparados com qualidade e tenham espaço suficiente para expansão durante o cozimento.
Ao cozinhar em caldeirões, é importante considerar duas regras fundamentais:
Peso do produto: Quanto maior a quantidade de produtos, maior será o peso e, consequentemente, a necessidade de mexê-los durante o processo de cozimento.
Espaço para expansão: É essencial deixar espaço suficiente dentro do caldeirão para que os produtos possam expandir-se durante o aquecimento. Encher o caldeirão em excesso pode resultar em transbordamento durante o aquecimento.
A cada 100 litros considere uma capacidade de;
20 kg de arroz
18 kg de feijão
40 kg de carnes
45 kg de legumes
Essa recomendação visa garantir a qualidade no preparo dos alimentos, oferecendo espaço suficiente para a expansão durante o cozimento e facilitando a manipulação dos produtos com utensílios de cozinha adequados, como remos.
É importante ressaltar que é possível aumentar a quantidade de produtos cozidos, porém esse aumento deve ser feito de forma gradual para permitir a adaptação entre o equipamento e o produto, buscando sempre o equilíbrio ideal.
Além do processo em si, é essencial atentar
para detalhes técnicos do caldeirão, como a capacidade de carga suportada pela panela de cocção.
Aumentar a quantidade de alimentos também implica em um aumento no peso, o que pode impactar na eficiência e segurança do equipamento se não observado devidamente.
O tempo para cozinhar ou processo depende de vários fatores;
• Tipo de produto.
• Qualidade do produto.
• Forma de preparar.
• Regulagem dos queimadores do caldeirão.
• Regulagem da pressão das válvulas de segurança.
• Nível de água da camisa.
• Circulação de ventos ou do insuflamento do sistema de exaustão da cozinha.
• Uso de água quente ou fria do sistema de alimentação de água da panela do caldeirão.
Os caldeirões elétricos são mais rápidos que os modelos a gás, pois não dependem da maioria dos itens apresentados acima.
Caldeirões automatizados apresentam melhor desempenho, pois não permitem erros operacionais e os itens citados acima.
Estamos a preparar uma lista de tempos médios de preparo de diversos produtos com dados forneidos por nossos clientes. e em breve publicaremos aqui.
Este material é resultado de ensaios realizadas diretamente nos equipamentos. Assim, tanto este artigo quanto os caldeirões MULTIRAPID estão sujeitos a aprimoramentos contínuos e podem ser modificados sem aviso prévio.
Dessa forma, reservamos o direito de retificar qualquer informação que possa gerar interpretações negativas ou que necessite ser atualizada devido ao progresso tecnológico.
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